sábado, 11 de novembro de 2017

Tinha um wormhole no cantinho.

Já havia algum tempo desde minha última visita terapêutica com árvores. Em uma breve jornada induzida acidentalmente, finalmente conheci a árvore-mãe. Todas as respostas se encontram suspensas das leis terrestres e sensoriais em um jardim isolado por um portão branco - localizado no entre das coisas. Ao passar pelo portão da abscência, percebo que a equipe agora é multidisciplinar! Sou recepcionada por singelas florzinhas amarelas - funcionárias mais acessíveis e contratadas especificamente para atender seres humanos repetitivos em busca de respostas clichês. 

Após classificar a pergunta corretamente, a florzinha ao lado da porta vermelha conta que é tempo de confirmações. É tempo de nomear todas as repetições sem nome! Tempo de conhecer o depois dos caracóis que não levaram o pisão de misericórdia. A resposta para sua pergunta é que você está no caminho certo. Podia ter só continuado caminhando, inclusive. Se já é sabido que não se fabrica coturnos em forma de raíz, por que raios insistir em ignorar a porra da intuição? Jardins atemporais são para árvores, caminhos são para seres humanos. Não é necessário gastar seu tempo ouvindo aqueles que não estão dentro de você.

A palavra-chave é: continue.
Em outras palavras: só bóia, fdp.

Continue introjetando sentido em tudo que é buraco da vida.
A plenitude do medíocre se encarrega de acontecer sozinha.


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